quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

NOVAS AMIZADES

Ao se aceitar alguém
Deveria-se em princípio
Procurar conhecê-lo bem
Somente é que se devia
Passar a se fazer confidências.

A idade, às vezes, não é medida
Certa nem precisa, para que
Nós tomemos tenência, a fim
De não cometermos os mesmos erros,
Qual seja ao confiar, há quem nos confunde

Como tenho sido vítima!...
Por minha culpa e máxima culpa,
Nas amizades novas, acabo não
Saindo bem, porque tenho pressa
Em confiar, uma vez que não tenho
Maldade, troco o joio pelo trigo...

Como temos uma forma correta
No nosso procedimento, sempre
Achamos ou esperamos que o outro
Também tenha proceder igual
E aí, acontece a derrocada...

Lamentamos, sofremos e aquela pessoa
Que achávamos tal bacana, interessada...
Confunde tudo e passa a se manifestar
Uma pobre aproveitadora da nossa
Tão autêntica bondade, ao abrir os olhos
Como é triste e como fica difícil...

Encontra-nos num beco sem saída
Porque o outro, se você passa a podar
Irá tachá-la de mesquinha, falsa
E outros adjetivos mais, contudo
Recebe-se isto, mas não se leva avante!

Este é o tipo de amizade que
Não deixa nada de produtivo
Não continue dando chance, pois
Ele só quer sugar e tirar o máximo
E o que pior passa a se intrometer.

É verdade, como elas são hábeis!
Em dar palpites, e, se não é aceito.
Você recebe cognomes que vai
De mal-agradecida a ingrata,
Mesmo ferida e ferindo, afaste-o
De forma radical de sua vida.

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