domingo, 21 de setembro de 2008

FIM DE CARNAVAL







Quantas lágrimas derramadas
Quantos risos perdidos
Quantos encontros desencontrados
Quantas retas percorridas em curvas
Quantas curvas em busca de um caminho
Quantos pensamentos não pensados
Quanta palavra dita e não ouvida
Quanto adeus sem despedidas
Quantos lamentos que dizem momentos
Quantas alegrias achadas e deixadas.

Quatro dias que para muitos
Foi uma eternidade...
E, para outros nunca deveria
Ter tais dias existidos...
Arrependimentos para alguns
Esperança para outros dias
Ou quem sabe outros carnavais...

No carnaval tudo é possível
É magia, encanto, ilusões,
Há muitos pobres que são reis
Há muitos ricos que são pobres
Há muitos que vão e não voltam
Há muitos que choram sem lágrimas
Há muitos que riem sem risos...

Tantos que foram e não chegaram
Tantos chegaram e não foram
Tantos pediram e não receberam
Tantos receberam e não pediram
Tantos foram santificados e,
Tantos foram marginalizados...

Para muitos o carnaval
Foi um drama vivido no palco
Da vida, onde muitos foram atores e,
Outros além de atores foram também autores,

Para muitos o carnaval
Foi um encontro com Cristo
Da vida nasce um novo ser,
Além de renovados, renovam a vida,

Para muitos o carnaval
Foi uma tragédia, ao invés,
De dias de alegrias e sonhos...
Deixam chorando os seus...

Para muitos o carnaval
Foi uma rotina mais prazerosa
Da vida em família, com os seus,
Outros encontros de contentamento.

Para muitos o carnaval
Foi um dia como outro qualquer
Da vida não tiraram nada,
Para outros nem acrescentaram.

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