domingo, 21 de setembro de 2008

OSTRACISMO




Estou vagando sem rumo,
Horas sou levada pelos ventos,
Desencontrados de emoções;
Horas sou lançada contra as pedras
De minhas mágoas e tristezas,
Horas as águas frias das marés
Lançam-me na aridez da fé.
Horas procurando me agarrar
Nos galhos que pendem sob o rio
De minhas incertezas e dúvidas...

Como eu gostaria de ser
Como um cavalo selvagem que galopa,
Livre, com um trote cadencia...
Como eu gostaria de ser uma ave,
Voando, dançando,
Num céu azul iluminado pelos raios do sol,
Através das nuvens eclodem em arco-íris.

Mas que sou? Uma mulher...
Que na cronologia chega aos sessenta
Com o coração e a mente de jovem
E desta forma nem todos me entendem
Nem todos me aceitam...

Gostaria de dizer que critiquem...
Eu gosto de ser como eu sou
Eu gosto de expandir minha alegria
De me sentir otimista,
Confiante que no amanhã ainda
Virá ao meu encontro, quem me ame,
Como eu mereço ser amada...

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