quinta-feira, 2 de outubro de 2008

LUAR DE AGOSTO


Luar de agosto!
Quantas lembranças gostosas
Indeléveis para sempre, mesmo...
Que quisesse esquecer, impossível.
Porque o vento traz no seu som
O calor daqueles braços enlaçados.

Luar de agosto!
A lua tomava todo o céu, bela,
Deslumbrante, banhava os amantes...
E também as águas mornas do mar
Onde eles estavam após
Toda a sofreguidão da paixão...

Luar de agosto!
Bem que por vezes ela gostaria,
Se possível fosse, de não ter memória...
Para que relembrar momentos que
Nunca acreditou que um dia desfrutaria
Muito mais sonho que realidade.

Luar de agosto!
Naquele ambiente paradisíaco...
Como ela foi feliz! O tempo parou,
Não existia culpa ou indecência,
Tudo era muito belo e puro,
Apesar de vestidos apenas pelo luar.

Luar de agosto!
Nada se pensava, nada se falava,
Vivia-se intensamente cada segundo,
A fim de que aquele encantamento
Não viesse a ser sugado pelas brumas
De suas vidas sofridas no passado.

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