terça-feira, 16 de dezembro de 2008

DESPEDIDA SEM ADEUS





Sinceramente, como vou viver
Sem você, mesmo sabendo...
Ser de barro eu o coloquei
Num altar e hoje ele ruiu...

Sei que há muito eu via
Que estava próximo o dia
Que o perderia para sempre
Mas por mais pensasse...

Jamais poderia imaginar
Tamanha dor!...
Pare coração de sofrer,
Nada mais vale a pena...

Tudo que se faz por alguém
Quando o amamos, não há volta,
É apenas doação...
São ações que ecoam no infinito!

Ele e tudo que vivemos juntos,
Vão ser colocados numa redoma
E para que seja só nosso serão
Lançado ao mar...

Mar este que em vários lugares
Nos acolheu com seu manto,
Salpicado de estrelas ou luar...
Sendo testemunha oculta...

Quanto a chave que fechará
Esta embalagem valiosa
Ficará guardada para sempre
Num lugar impenetrável...

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