terça-feira, 16 de dezembro de 2008

NÃO AMANTES, MAS AMADOS


Eu gostaria de ter raiva,
Muita, dele, mas acabo não tendo,
Porque ele chega como uma criança
Trazendo coisas que me alegram
E acabam por me atrair atenção...

Ele trouxe de onde foi trabalhar
Adubo para as plantas minhas
E o mel de abelha que gosto
Não se contentando com isto,
Ele mete a mão no estrume...

Revirando a terra ele cuida
Das plantas que são nossas
Porque ele despertou o desejo
Em mim de tê-las...
E os tons ficam mais bonitos!

Como posso deixar de lhe querer
Querer muito bem e tudo fazer
A fim de que ele se sinta bem,
Porque na verdade chegue de onde for
Ele vem a minha procura, porque tem abrigo.

Abrigo que lhe revigora, porque...
Ele sabe que é bem recebido,
Querido e esperado com alegria
E tudo isto lhe dá novo alento
Para viver na sua velhice.

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